quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Jogos Cooperativos


Jogos cooperativos têm por objetivo despertar a consciência de cooperação e promover efetivamente a ajuda entre as pessoas. Nele aprende-se a considerar o outro que joga como um parceiro, e não como adversário, fazendo com que a pessoa aprenda a se colocar no lugar do outro, e não priorizar apenas o seu lado.

Jogos Cooperativos são jogos para unir pessoas, e reforçar a confiança em si mesmo e nos outros, as pessoas geralmente participam autenticamente, pois ganhar ou perder não é o que realmente importa, e sim o processo como um todo. Assim também  ajudando as pessoas a se libertarem da competição, seu objetivo maior é a participação de todos por uma meta em comum, sem agressão física, e cada um no seu próprio ritmo.

Os jogos cooperativos ajudam as pessoas a aprenderem a trabalhar em grupos, muito por não existir uma faixa etária específica em cada jogo, desde crianças até adultos. O que mais importa em jogos cooperativos é a colaboração de cada indivíduo do grupo, e o que cada um tem para oferecer no momento da atividade.

Neste tipo de jogo, é reforçada a noção de grupo, porque uma determinada tarefa é cumprida de forma mais eficaz com a ajuda dos vários elementos da equipe. Pode haver uma competição entre duas equipes ou haver apenas uma equipe.


Tipos e Categorias de Jogos Cooperativos – Terry Orlick

Terry Orlick (1989, in Brotto, 2001, p.85), após ter estudado a aplicação dos Jogos Cooperativos, classificou os Jogos Cooperativos em diferentes Tipos e Categorias, que podem facilitar sua aplicação em diferentes ambientes, especialmente naqueles onde aind aprevalece uma cultura pouco cooperativa. São eles:

1. Jogos Cooperativos sem perdedores:
Jogos plenamente cooperativos, onde todos jogam para superar um desafio comum e pelo prazer de jogar. Nesta categoria, todos os participantes fazem parte de um mesmo time e o resultado é compartilhado. Muitas vezes, são jogos onde simplesmente não existe competição, mudando a visão de que só é divertido e só tem graça quando um ganha do outro.

2. Jogos de resultado coletivo:
Jogos que permitem a existência de duas ou mais equipes, sem que haja competição entre ambas, pois os objetivos e resultados são comuns, favorecendo a cooperação dentro de cada equipe e entre as equipes. Podemos, por exemplo, dividir uma equipe de basquete em dois grupos, que se posicionam um em cada tabela e tentam converter lances livres. O resultado é a soma dos pontos dos dois grupos. Podemos estabelecer uma meta comum para a equipe. Por exemplo, o desafio será considerado superado somente quando a soma dos dois grupos for maior que 100 pontos.

3. Jogos de inversão:
Jogos onde os jogadores experimentam situações de troca entre as equipes, favorecendo a consciência de interdependência, respeito, empatia, valorização dos parceiros de jogo e diminuição da preocupação excessiva com o resultado.

Tipos de Inversão:
Rodízio:
Os jogadores mudam de lado de acordo com situações pré-estabelecidas, como por exemplo: depois de sacar ou após a cobrança de um escanteio;

Inversão do goleador:
O jogador que marca o ponto (gol, cesta etc.) muda para o outro time;

Inversão de placar:
O ponto (gol, cesta etc.) conseguido é marcado para o outro time;

Inversão total:
É uma combinação das duas inversões anteriores. Tanto o jogador que fez o ponto como o ponto conseguido, passam para o outro time.

4. Jogos Semi-Cooperativos:Jogos indicados para iniciar a aplicação dos Jogos Cooperativos, especialmente num contexto de aprendizagem esportiva. Basicamente, são jogos com estruturas competitivas que contêm elementos de cooperação, favorecendo a diminuição gradativa da competição. Dentre estes elementos, podemos citar:

Todos jogam:
Todos que querem jogar e recebem o mesmo tempo de jogo;

Todos tocam/Todos passam:
A bola deve ser passada entre todos os jogadores do time, para que seja validado o ponto;

Todos marcam ponto:
Para que um time vença, é preciso que todos os jogadores tenham feito pelo menos um ponto. Dependendo do grau de habilidade do grupo, podemos considerar as tentativas que resultaram em bola na trave, aro da tabela ou um saque correto;

Todas as posições:
Todos os jogadores passam pelas diferentes posições no jogo.

Passe misto:
A bola deve ser passada, alternadamente, entre meninos e meninas;

Resultado misto:
Os pontos são convertidos, ora por menino, ora por menina.

A compreensão destas diferentes categorias de Jogos Cooperativos serve, entre outras funções, para facilitar sua aplicação de forma coerente com o ritmo e as características de um determinado grupo.

Toque importante: a formação de equipes
Fábio Brotto (2001) sugere que, após a escolha do tipo de jogo que será aplicado, comecemos a criar um ambiente propício para a aceitação e não discriminação entre os participantes. Normalmente, quando propomos um jogo na escola, no clube ou mesmo na rua, jogamos o “par ou impar” e escolhemos com critérios normalmente excludentes, como por exemplo, nossos amigos mais próximos e os mais habilidosos, deixando os “piores” para o final. Recordo-me que, quando criança, os “gordinhos” só jogavam se fossem os goleiros ou então os donos da bola. Este modelo é, ainda hoje, constantemente reproduzido por muitos professores que acabam agindo de acordo com esse condicionamento. Para “abrir estas panelinhas” podemos dividir os times de uma maneira mais criativa e cooperativa, separando os jogadores pelos critérios abaixo, conforme o próprio autor nos sugere (p.88):

· Mês de nascimento: grupo do 1º trimestre, grupo do 2º trimestre e assim por diante;

· Dia de nascimento: grupo da 1º quinzena, 2º quinzena e assim por diante;

· Preferências: quem prefere tal comida de um lado e quem prefere outra de outro lado;

· Inicial do nome: de A até H de um lado e de I até O do outro.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Hipóxia



Hipóxia significa diminuição do aporte de oxigênio ou baixa concentração de oxigênio nos tecidos.

A palavra "hipóxia" vem do grego

 "hypos" = pouco, escasso +  "oxis", que indica que a palavra se trata de oxigênio.

No caso estamos isolando os efeitos da hipóxia que ocorre de forma ambiental, acima de 3000 metros e seu efeitos no organismo durante atividade física.

Leiam esse texto e discutiremos em sala sua implicação.

Discussão
Somente para atletas com um nível de condicionamento bem alto torna-se significativo o treinamento em altitude como estímulo adicional, visto que a melhora no desempenho ocorre em uma porcentagem mínima.

Porém, essa melhora de 1% na capacidade de executar exercícios de características aeróbicas pode representar uma porcentagem maior do que a diferença entre o campeão e o vice de uma prova.

Na Corrida de São Silvestre de 2007 (15.000 metros) a queniana Alice Timbilili venceu com o tempo de 53:07 (minutos:segundos) seguida pela brasileira Marizete Rezende, que conseguiu a segunda colocação com o tempo de 53:36, uma diferença de tempo de apenas 0,91%. Em junho de 2008 na Maratona de Londres (42.195 metros) o queniano Martin Lel venceu com o tempo de 2:05:15 (horas:minutos:segundos), enquanto o terceiro colocado, o marroquino Abderrahim Goumri, concluiu a prova em 2:05:30, somente 0,2% a mais de tempo que o vencedor. Com a marca deste ano, Martin Lel obteve o novo recorde da prova, ficando com um tempo de apenas 0,66% a mais do que o recorde mundial em maratonas, que é do etíope Haile Gebrselassie com 2:04:26.

Portanto, diferenças mínimas no desempenho podem fazer uma enorme diferença para a carreira de atletas de elite.

Existem divergências sobre qual é o principal fator que leva a um desempenho aprimorado após um período de treinamento na altitude. Seja por aumento no número e volume das hemácias, melhora na eficiência mitocôndrial e na fosforilação das isoformas de miosina ou melhora na economia do movimento, há um consenso na literatura de que o VO2max e o rendimento de atletas após um período de treinamento em altitude são aumentados.

Viver e treinar na altitude pode ser uma alternativa viável para atletas que estão no período regenerativo, onde a intensidade do treinamento é de leve à moderada.

A exposição intermitente a hipóxia pode ser usada por atletas ou equipes cujos calendários de competição não permitem o tempo adequado de aclimatação, minimizando assim o aparecimento de possíveis complicações durante uma exposição aguda à altitude.

A permanência na altitude e o treinamento numa altitude menor parece ser o modelo ideal a ser adotado como uma alternativa de otimizar os resultados obtidos com o treinamento. De acordo com as adaptações geradas para melhorar o transporte de oxigênio, o período pré-competição seria o melhor momento para a aplicação deste método, visto que seus efeitos dissipam-se num curto espaço de tempo.

Conclusão
Um treinamento realizado de maneira correta, ao nível ideal de altitude respeitando os períodos de aclimatação, com um acompanhamento nutricional e atingindo a intensidade de treinamento adequada, certamente será um diferencial para o desempenho de atletas de endurance. Os riscos existem, mas podem ser controlados e anulados tomadas as devidas precauções.

O treinamento na altitude pode ser usado de diferentes formas, de acordo com a disponibilidade de tempo e fase de preparação. Ocorrem algumas dificuldades em comparar resultados de diferentes estudos referentes ao tema, principalmente pelo nível de altitude, tempo de exposição e acompanhamento nutricional aplicados, além da individualidade biológica que leva a grandes variações nos resultados.

A realização de estudos futuros deverá concluir se a melhora no condicionamento ocorre pelos efeitos da altitude, ou por um favorecimento genético com relação à hipóxia.

Fonte: http://www.efdeportes.com/efd129/efeitos-da-exposicao-a-altitude-no-desempenho-fisico.htm
 
Por: 
Raphael Camargo de Araújo

Exercícios Isométricos


Eles também são conhecidos como treinamento de força estática, pois envolvem ações musculares em que o comprimento do músculo não varia e não ocorre nenhum movimento visível nas articulações. O termo ‘ação estática’ é preferível a ‘contração estática’, já que para haver contração é necessário a realização de movimentos.

Os exercícios isométricos podem ser utilizados para favorecer o condicionamento de força geral e para a reabilitação, onde o fortalecimento dos músculos é possível, mesmo sem a necessidade de aplicação de tensão indevida sobre a articulação.
Benefícios dos exercícios isométricos

A desenvoltura em uma grande variedade de esportes exige força isométrica ou estática, dentre eles podemos destacar algumas escaladas, motocross, mountain bike, luta livre, esqui, ginásticas, luta livre e muito mais.

Os exercícios isométricos podem ter sua eficiência ainda aprimorada se forem complementados com ação muscular máxima, ou seja, testando sua resistência ao segurar uma carga constantemente até o momento de falha. O treinamento de força estática também pode envolver ações musculares máximas e podemos exemplificar isso ao empurrarmos o próprio corpo contra um objeto imóvel, como uma parede ou uma carga pesada. É exatamente por isso que muitos exercícios isométricos são feitos contra superfícies resistentes, como agachamentos, por exemplo.

Esses exercícios podem aumentar a força isométrica e ainda induzir à hipertrofia muscular. Na prática, os exercícios isométricos de força máxima são utilizados para aperfeiçoamento de condicionamento físico e muscular.

Embora os exercícios isométricos possam aumentar a força, eles não são a forma mais adequada de treinamento de resistência para ações dinâmicas, como corridas e saltos. A maioria dos esportes de ação dinâmica com contato direto com a natureza são feitos em máxima velocidade contra pouca ou nenhuma resistência externa, o que se tornaria incoerente, já que os exercícios isométricos não aumentam a velocidade máxima de execução, apenas fortalecem os músculos no ângulo que é formado.

Os exercícios isométricos possibilitam que ocorra o acúmulo de sangue em seus músculos, já que ocorre a sustentação estática de um peso. O alto nível de intensidade dos treinos ainda pode colaborar para que você fique mais próximo dos benefícios, mas para isso recomenda-se respeitar uma recuperação passiva, dessa forma, não realizando nenhum exercício em paralelo, respeitando o descanso do grupo muscular fadigado, não interferindo no recebimento dos nutrientes importantes para a hipertrofia.

O treino isométrico de alta intensidade pode contribuir significativamente para o aumento de força e resistência não só para levantamento de cargas, mas também para as demais atividades, já que os exercícios isométricos aprimoram o funcionamento de suas articulações para os movimentos tradicionais de cotidiano. Esses exercícios testam e preparam seu condicionamento, para que dessa forma você conte com mais fibras de resistência, melhorando o seu rendimento de um modo geral.

Para desfrutar amplamente dos benefícios oferecidos pelos exercícios isométricos, recomenda-se atentar para uma maior diversidade de contrações musculares, assim você aprimorará o estímulo sobre determinado músculo, tornando o treino muito mais eficiente.
Dicas e Diretrizes para exercícios isométricos

Os exercícios isométricos podem elevar a pressão arterial de forma significativa durante a execução do exercício.

Ao retornar ao nível de repouso, é importante atentar para os batimentos cardíacos, pois pode ser perigoso para pessoas com hipertensão ou qualquer forma de doença cardiovascular. Mesmo se você não sofrer com pressão arterial elevada, é importante respirar continuamente durante os exercícios.

Não prenda a respiração, pois isso só agravará qualquer aumento na pressão arterial.

Tal como acontece com todas as formas de exercícios, você deve primeiramente aquecer completamente, para que assim os músculos se comportem de forma adequada sob a tensão constante durante o longo período de tempo, se comparada à contração dinâmica. Tente manter um certo grau de tensão na região abdominal durante todos os exercícios isométricos, pois isso ajudará a manter uma postura correta e ainda vai ajudar no desenvolvimento de estabilidade.

De acordo com todas as informações que envolvem os treinamentos com exercícios isométricos, podemos notar que você necessitará de muito mais condicionamento para finalizar as suas séries com sucesso, por isso, é fundamental que você atente para a sua alimentação, pois é através de uma boa nutrição que você irá garantir bom rendimento nos treinos, e principalmente, uma construção de músculos saudáveis.
Duração e repetições de ações musculares

O grau de dificuldade dos exercícios isométricos varia de acordo com o comprimento de tempo que cada ação é realizada. Estudos buscam medir duas ações de maior duração, de 10 segundos ou mais, e com menos repetições (2 séries com intervalos maiores), enquanto em contrapartida há ações mais curtas, ou seja, de 2 a 3 segundos para cada uma delas, e com repetições de 6 a 8 (de 6 a 8 séries com intervalos menores), ambas com abordagens voltadas para o aumento de força estática.

Recomenda-se esses números e durações de contrações como necessários para cada grupo muscular a ser trabalhado durante o treino, assim como é praticado em treinamentos de força dinâmica tradicionais. Os exercícios isométricos multiarticulares podem ser mais adequados para iniciar os treinos, em seguida, aconselha-se praticar os exercícios com movimentos isolados.

O treinamento com exercícios isométrico com apenas um ângulo comum não aumenta a força de forma significativa e completa por todo o movimento. A fim de melhorar o seu poder dinâmico, o exercício isométrico teria que ser realizado em vários ângulos de articulação para o mesmo grupo muscular, o que tornaria o treino demorado e entediante para um atleta que já poderia estar utilizando o tempo para praticar outras modalidades de atividades.

Se você opta pelo treinamento de força estática para aumentar a força em toda a amplitude do movimento, os exercícios isométricos devem ser realizados com incrementos que podem variar de 10 a 30 segundos adicionais a cada repetição seguinte. Se você deseja se manter na mesma posição por um maior período de tempo, recomenda-se realizar ângulos estendidos, e não ângulos condizentes com flexões.

Vale lembrar que a versatilidade dos exercícios isométricos pode ser reconhecida através da possibilidade de usar contrações submáximas utilizando cargas e pesos livres, ou até mesmo com seu próprio peso corporal.

Diferença entre treinos na musculação: força ou resistência?


FORÇA MUSCULAR É:
Uma capacidade física e por isso uma pessoa nasce com ela e apenas a desenvolve ao longo da vida. Ao treina-la todos podemos ficar mais fortes à medida que vencemos os estímulos aplicados.

Para KNUTTGEN (1987) e KRAEMER (2009) força é a quantidade máxima de tensão que um músculo ou grupamento muscular pode produzir em um padrão específico de movimento realizado em determinada velocidade.

RESISTÊNCIA MUSCULAR:
Pode ser entendida como a quantidade de vezes que o músculo ou grupamento muscular executa um determinado movimento (contração) dentro de uma amplitude correta, geralmente com cargas submáximas (Gomes, 2003), ou seja, a capacidade de resistir a fadiga.

Dantas (2003) diz que a resistência muscular é a qualidade física de um músculo ou grupo muscular dotando-o de capacidade de realizar um grande número de contrações sem diminuir a amplitude de movimento, a freqüência, a velocidade e a força de execução.

EXERCÍCIOS
Segundo Claudio Sofredini, bacharel em Educação Física pela Universidade Bandeirante de São Paulo, especializado em Biomecânica da Atividade Física e Saúde pela Universidade Gama Filho e gerente da unidade CENESP da Monday Academia. Com a ajuda dele, apresentamos as principais diferenças entre um treino de musculação focado na força e na resistência. Confira!

QUAIS OS TIPOS DE TREINO NA MUSCULAÇÃO?
São inúmeras as possibilidades para realização de um treino de musculação: treino de força, treino de hipertrofia, treino de resistência a fadiga, reabilitação musculoesquelética e reeducação postural através da musculação.

O QUE É UM TREINO DE FORÇA?
Treino de força é um treino de musculação que visa o aumento do recrutamento de unidades musculares, ou seja, o corpo irá solicitar um maior número de fibras musculares para vencer a resistência imposta a ele. Diferente de um treino de hipertrofia que visa o aumento do volume da fibra muscular.

PARA QUEM ELE É INDICADO?
Treino de força é indicado para qualquer pessoa, pois treinar força irá melhorar o equilíbrio, coordenação motora, agilidade, velocidade e demais atributos que requerem que o corpo gere força para realizar.

COMO ELE DEVE SER FEITO (REPETIÇÕES, CARGA DE PESO, DESCANSO).
Segundo a literatura vigente, um treino de força pura refere-se a 1 a 6 repetições utilizando 90% à 100% da carga máxima, com descanso de 3 à 5 minutos de uma série para outra. Mas vale sempre a mesma dica, consulte um especialista antes de iniciar seu treino e faça sempre avaliações físicas.

QUAIS OS RESULTADOS QUE POSSO ATINGIR COM UM TREINO FOCADO NA FORÇA? Melhora da condição física, melhora da coordenação motora, ganho de velocidade e qualidade de vida, pois manter-se em pé, para muitos é uma grande vitória, e sem força na musculatura eretora o ser humano não consegue manter-se em pé.

O QUE É UM TREINO DE RESISTÊNCIA?
Treino de resistência é aquele onde o corpo aumenta sua capacidade de suportar a fadiga ou capacidade de resistir a acidose gerada pelo corpo em exercício. O treino de resistência feito na musculação melhora essa capacidade periférica e em pontos específicos.

PARA QUEM ELE É INDICADO?
Atletas e praticantes de atividade física regular.

COMO ELE DEVE SER FEITO (REPETIÇÕES, CARGA DE PESO, DESCANSO)
Com maior número de repetições e uma carga inferior a 70% da máxima

QUAIS OS RESULTADOS QUE POSSO ATINGIR COM UM TREINO FOCADO NA FORÇA?
O treino de força em minha opinião é o melhor treino que um indivíduo sedentário ou praticante regular de atividade física pode fazer, pois irá melhorar sua capacidade motora e sua qualidade de vida de um modo geral. Atividades simples como pegar seu filho no colo, correr para pegar um ônibus, subir a escada da igreja, estas e outras atividades que podem parecer insignificantes no dia a dia, mas que fazem toda a diferença para uma vida saudável, são os ganhos que teremos com o treinamento de força.

Fonte: http://manualdohomemmoderno.com.br/fitness/diferenca-entre-treinos-na-musculacao-forca-ou-resistencia
Manual do Homem Moderno

Exercícios Funcionais



Em cada movimento que corpo humano produz vários músculos estão envolvidos e cada um deles realiza uma função diferente, sendo que nosso sistema nervoso central fica responsável por ativar esses músculos e organizar esses movimentos.
Vários sinais são enviados a cada movimento, envolvendo pele, articulações, músculos...

A partir dessa lógica foi criado o Treinamento Funcional, que tem como princípio preparar o organismo de maneira global, como um todo: de forma segura e eficiente partindo do centro corporal.

O objetivo principal dos exercícios é a utilização dos padrões fundamentais do movimento humano ( como empurrar, puxar, agachar, girar, lançar, dentre outros ), envolvendo a integração do corpo todo.

Essa visão abrangente permite que o Treinamento Funcional atinja o objetivo de gerar um grande fortalecimento muscular sem esqueçer de nossa consciência corporal e equilibrio, geralmente esquecidos pelos treinamentos convencionais. Em muitos exercícios a única carga utilizada é o próprio peso corporal. Um exemplo de exercícios funcionais são a flexão de braço e a barra fixa.

A vantagem é que esse tipo de treinamento traz grandes benefícios para o praticante, seja ele um atleta, um indivíduo fisicamente ativo ou uma pessoa sedentária que deseja ingressar na atividade física.

Além do próprio peso corporal podemos utilizar cabos, elásticos, pesos livres, base de suporte instável e reduzida, medicine balls, bolas suíças.

São exercícios são bastante motivantes e desafiadores e quem segue esse método, acompanhado de um instrutor capacitado tem a possibilidade de alcançar a funcionalidade corporal natural de seu organismo, além de “gerar” um corpo saudável e bem condicionado.

O treinamento funcional é excelente para quebrar a rotina da academia e dos aparelhos de musculação.

Veja alguns dos muitos benefícios do método:

Desenvolvimento da consciência e controle corporal;
Melhoria da postura;
Melhoria do equilíbrio muscular;
Diminuição da incidência de lesão;
Melhora do desempenho atlético;
Estabilidade articular, principalmente da coluna vertebral;
Aumento da eficiência dos movimentos;
Melhora da força, coordenação motora;
Melhora da resistência central ( cardiovascular ) e periférica ( muscular );
Melhora da lateralidade corporal;
Melhora da flexibilidade


Exercícios anaeróbicos

Anaeróbico significa "sem ar", e refere-se à geração de energia no tecido vivo independente do oxigênio. Exercícios anaeróbicos são atividades breves de alta intensidade nas quais o metabolismo anaeróbico acontece nos músculos. Durante períodos de tempo mais longos de exercício físico, o metabolismo aeróbico provê a energia, o que é chamado de exercício aeróbico.

Exemplos de exercícios anaeróbicos incluem musculação, sprints, saltos; qualquer exercício que consista de movimentos rápidos de alta intensidade. Exercícios anaeróbicos são geralmente usados por atletas para desenvolver força e bodybuilders para construir massa muscular. Músculos que são treinados sob condições anaeróbicas desenvolvem melhor performance em atividades de curta duração e alta intensidade.

Há dois tipos de sistema de geração de energia anaeróbica, oATP-CP que inclui creatina fosfatada como principal fonte de energia, e o ácido lático (ou glicólise anaeróbica) que usa glicose na ausência de oxigênio. O último é um uso ineficiente da glicose e produz sub-produtos que acredita-se sejam prejudiciais ao funcionamento muscular. O sistema de ácido lático é o dominante durante exercícios de intensidade alta a máxima durante curto período de tempo (em torno de 1 minuto), mas ele também é responsável por uma parte da energia durante exercício aeróbico, uma vez que o organismo é capaz de livrar-se dos sub-produtos anaeróbicos até um certo nível. A eficiência da remoção dos sub-produtos pelos músculos melhora através do treinamento.


Benefícios dos exercícios aeróbicos

Exercícios anaeróbicos fazem o seu músculo trabalhar com grande intensidade por um curso período de tempo. Como resultados, isso possibilita:

- Desenvolvimento de músculos mais fortes;

- Melhoria do seu VO2 máximo (a maior quantidade de oxigênio que você consegue consumir durante o exercício), além de melhoria do seu condicionamento cardio-respiratório;

- Aumento de sua capacidade de resistir ao crescimento de substâncias desnecessárias (como ácido lático) e removê-las de seu corpo. Isso significa que seu condicionamento e habilidade para combater o cansaço vão aumentar.

- No geral, exercícios anaeróbicos queimam menos calorias do que exercícios aeróbicos e podem ser menos benéficos a condicionamento cardiovascular. Apesar disso, é melhor para aumento de força e massa muscular e ainda beneficia o coração e os pulmões. Na longa caminhada, aumento de massa muscular auxilia a pessoa a se tornar mais magra e controlar o seu peso, pois os músculos utilizam grande parcela de calorias.

Exercícios aeróbicos


O que são exercícios aeróbicos

Aeróbico literalmente significa "com oxigênio", e refere-se ao uso de oxigênio no processo de geração de energia dos músculos. Exercícios aeróbicos incluem qualquer tipo de exercício físico feito em níveis moderados de intensidade, por períodos estendidos de tempo, que mantém a freqüência cardíaca aumentada.

No exercício aeróbico, oxigênio é usado para "queimar" gordura e glicose a fim de produzir adenosina trifosfato, o transportador básico de energia para as células. Inicialmente durante o exercício aeróbico, glicogênio é quebrado para produzir glicose, mas na sua ausência, metabolismo de gordura é iniciado. O processo de metabolismo de gordura é mais lento e acompanhado por declínio no nível de performance. A troca para a gordura como principal fonte de energia é a principal causa do que é chamado "muro da maratona".


Tipos de exercícios aeróbicos

Há vários tipos de exercícios aeróbicos. Em geral, exercício aeróbico é aquele feito em nível de intensidade moderadamente alto por longo período de tempo. Por exemplo, correr uma distância longa em ritmo moderado é um exercício aeróbico, porém dar uma arrancada de 100 metros não é.


Benefícios dos exercícios aeróbicos

Entre os benefícios para a saúde de fazer regularmente exercícios aeróbicos estão:
* Fortalecimento dos músculos envolvidos na respiração.
* Fortalecimento e aumento do músculo cardíaco.
* Tonificarão da musculatura.
* Diminuição da pressão arterial.
* Elevação do número de células vermelhas do sangue.
* Melhoria da circulação sanguínea.
* Elevação das reservas de energia nos músculos, o que aumenta a resistência.
* Aumento do fluxo sanguíneo nos músculos.

Como resultado desses benefícios, exercícios aeróbicos podem reduzir o risco de morte decorrente de doenças cardiovasculares. Adicionalmente, atividades aeróbicas de alto impacto, como a corrida, podem estimular o crescimento ósseo, assim como reduzir o risco de osteoporose.